A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi aprovada em agosto de 2018 para regularizar o tratamento de dados pessoais e sensíveis recebidos pelas empresas, após inúmeros episódios de vazamentos de informações confidenciais.
O objetivo da lei é fornecer mais transparência, segurança e privacidade, a fim de garantir que os dados dos usuários sejam coletados mediante autorização dos mesmos.
A medida vigora a partir de agosto de 2020. As organizações que não atenderem às novas diretrizes estarão sujeitas a pagar uma multa equivalente a 2% do seu faturamento, com um teto de R$ 50 milhões por ocorrência.
Para monitorar se a nova norma está sendo cumprida pelas organizações, o Governo Federal criou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão encarregado de fiscalizar como os dados estão sendo requisitados e tratados.
Entenda a diferença entre dados pessoais e sensíveis
Saber distinguir a diferença entre dados pessoais e sensíveis para hierarquizá-los dentro da sua empresa é fundamental. O mercado disponibiliza, inclusive, plataformas para mantê-los organizados de acordo com o grau de relevância.
Os dados pessoais são as informações mais comuns que revelam a identidade de uma pessoa, como nome completo, Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), contato telefônico, endereço eletrônico ou físico.
Já os dados sensíveis são informações mais subjetivas que revelam valores dos indivíduos que podem gerar discriminação e preconceito, como a orientação sexual, origem étnica e racial, preferência política, religião e saúde, entre outros.
Ambos os dados precisam do consentimento dos usuários para utilização. Portanto, toda empresa deve informar aos usuários o motivo, a finalidade e o modo com que eles serão tratados.
Outras sanções da LGPD e direito dos titulares
Além da multa, a LGPD possui outras sanções variadas para quem desobedecer as regras impostas. A empresa que infringi-las, inicialmente, pode ser advertida com prazo para correção da irregularidade.
No entanto, o que mais preocupa os gestores das empresas é a obrigatoriedade em divulgar a infração, após a confirmação de irregularidade na investigação. Como consequência, os dados podem ser bloqueados ou retirados da organização.
Mas a principal vantagem apresentada pela LGPD é que os titulares podem acessar os dados para averiguar o seu tratamento, saibam para quais instituições estão sendo compartilhados, além da possibilidade de deletá-los, corrigi-los, atualizá-los e transferi-los para outra entidade ou até mesmo de revogar o seu consentimento.
Daí a importância dos usuários diferenciarem o que é um controlador e operador em caso de conflitos. De maneira bem simples:
Titular: cidadão comum; Controlador: empresa que detém a informação; Operador: responsável por administrar/tratar as informações.
A tecnologia facilita o processo de adequação da sua empresa à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas é importante ressaltar a importância de contar com ferramentas e uma equipe especializada para dar o suporte técnico.
Entre em contato conosco, nossa equipe de consultores está pronta para te ajudar.
Em 11 de março de 2020, a OMS declarou o estado de pandemia pelo novo coronavírus. Desde então, encaramos esforços cada vez maiores para frear a transmissão do vírus sem afetar nossa economia — especialmente com o home office, já adotado em empresas de todo o mundo. Junto a esse modelo de trabalho, no entanto, também cresce nossa preocupação com a segurança de dados.
Neste texto, explicaremos por que esse tema vem ganhando maiores proporções no Brasil e no mundo. Você saberá quais riscos o home office apresenta para a segurança de dados e como controlá-los no momento. Continue lendo para saber mais.
A pandemia do vazamento de dados
Nossa preocupação com a segurança de dados vem crescendo há anos, antes mesmo da pandemia da Covid-19. Podemos considerar que o respeito à privacidade nunca foi um tema tão relevante — e ele só tende a crescer.
Nosso contexto atual deriva, principalmente, da transformação digital que temos vivenciado nas últimas décadas. A popularização do uso de smartphones e de processos online (como vendas e cadastros) catalisou, exponencialmente, nossa geração de dados. A cada cadastro, compra ou transação que realizamos, informações cruzam o globo e são, posteriormente, armazenadas e tratadas.
A princípio, isso parece não ser um problema. São esses mesmos dados que nos permitem evitar o retrabalho e fornecer soluções personalizadas, por exemplo. No entanto, esses dados podem se tornar um problema se caírem em mãos erradas — especialmente quando os clientes não permitem ou não aprovam esse acesso.
Um exemplo recente que ganhou notoriedade internacional foi o escândalo da Cambridge Analytica. Nele, dados de milhões de usuários do Facebook foram supostamente desviados, para fins políticos. Desde então, governos de todo o mundo têm aumentado os esforços para evitar casos similares e aumentar a segurança de dados.
No Brasil, uma consequência legislativa foi a chamada Lei Geral de Proteção de Dados, ou LGPD. Prevista para entrar em vigor em 2021, ela obriga as empresas a implementarem um patamar mínimo de segurança de dados. Isso é válido tanto para informações dos clientes quanto dos próprios funcionários.
Os benefícios e os riscos do home office
Parece consenso que, em um contexto de pandemia, o home office é uma solução adequada para a maioria dos casos. Ele permite que a empresa continue funcionando, mas sem gerar aglomerações ou necessidade de presença física. Além de frear a transmissão dentro dos consultórios, o home office desafoga o transporte público — portanto, é incentivado inclusive por órgãos estatais e sanitários.
No entanto, nenhum novo método de trabalho vem livre de riscos. No caso do home office, eles estão diretamente relacionados à segurança de dados — sejam eles dos funcionários, sejam eles da própria empresa. Afinal, em reuniões remotas, assuntos sigilosos ou relacionados à estratégia cooperativa também podem eventualmente ser tratados.
Promover esse método de trabalho indiscriminadamente, sem preocupação com a segurança de informações, pode colocar em risco a própria empresa. Além disso, muitas vezes, a empresa opta por terceirizar o serviço das telechamadas (as famosas calls). Nesses casos, os funcionários têm que cadastrar em outra plataforma para realizar o home office.
Em condições normais, esse cadastro diz respeito apenas ao usuário e à plataforma de comunicação. No entanto, por se tratar de um funcionário a serviço da sua empresa, a obrigatoriedade de cadastro dessas informações também é de sua responsabilidade. Em um caso de vazamento de dados, por exemplo, a empresa que está utilizando a plataforma também pode ser penalizada.
Caso você opte por suportar a própria rede de calls, é importante se assegurar dos detalhes técnicos que garantem a segurança dos dados. Segundo a LGPD, grandes empresas também precisam de profissionais específicos para essa área, de acordo com o número de funcionários. Vale a pena conhecer os detalhes da lei e se inteirar dos deveres das empresas nesses casos.
As melhores formas de proteger seus dados
Independentemente de você suportar ou não a plataforma de home office, algumas medidas práticas podem ser implementadas para aumentar sua segurança de dados. A seguir, detalharemos algumas boas práticas que podem ser adotadas durante o trabalho remoto. Confira.
Utilize um antivírus baseado em machine learning puro
Uma das grandes ferramentas que temos para evitar o vazamento de dados é o antivírus. Atualmente, contamos com softwares robustos, que conseguem blindar a transferência e o armazenamento de dados.
Em se tratando dos antivírus, uma das melhores tecnologias disponíveis atualmente é o machine learning. Utilizando o aprendizado de máquina, é possível manter as defesas sem precisar de atualizações constantes — em contraste com o modelo de “vacina”, antigamente utilizado pelos softwares de antivírus.
Utilize um VPN
Com a preocupação com a privacidade, o uso de Virtual Private Networks (ou VPN) vem se intensificando dentro e fora das empresas. Essa tecnologia permite “tunelizar” a transmissão de dados, realizando uma criptografia de ponta a ponta com as informações. Dessa maneira, os dados ficam protegidos contra interceptações — que conseguem acessar, mas não ler as informações.
Incentive o uso de senhas fortes
Um dos fatores de proteção mais conhecidos contra o roubo de dados é o uso de senhas fortes, difíceis de serem quebradas. As recomendações atuais para a construção de senhas é que utilizemos palavras que mesclem números e letras, sejam elas minúsculas, sejam elas maiúsculas. Outra dica é que utilizemos caracteres especiais na senha, como asteriscos e arrobas.
Faça uma limpeza de dados remota periódica
Por fim, outra maneira de impedir que dados sejam vazados é evitar seu armazenamento por tempo prolongado — seja nos computadores dos funcionários, seja nos computadores da própria empresa. Para reduzir esse armazenamento, uma opção é realizar a limpeza de dados periódica, mantendo apenas aqueles essenciais para os serviços da empresa.
A segurança de dados no trabalho remoto é um tema constante na gestão de TI, que acompanha diretamente o home office. Além de proteger os dados sensíveis da empresa, ela garante que você está seguindo a legislação vigente no Brasil.
Se você utiliza o home office, quais medidas está tomando para manter a segurança de dados em sua empresa? Deixe seu comentário abaixo! Estamos à disposição para trocar experiências e ajudar no que for possível.
A pandemia do novo coronavírus pegou todos de surpresa e obrigou muitas empresas a repensarem suas estratégias. Além disso, muitos departamentos foram pressionados a seguirem com o máximo de redução de custos possível.
Um dos setores mais atingidos foi o de tecnologia da informação, que passou a ter um papel ainda mais importante. Hoje, os gestores de TI devem usar todas as ferramentas e aplicações que permitam a redução de desperdícios, sem perder a qualidade do trabalho.
Para que isso seja feito de forma inteligente, é importante que os objetivos do negócio e do setor estejam alinhados. Nesse cenário, é de suma importância que a equipe de TI se posicione de forma estratégica, para que possa auxiliar os demais departamentos a manterem o seu desempenho e sem elevar os custos para a empresa.
É claro que isso requer mudanças pontuais, certo? Neste post, você vai entender como é possível diminuir os custos de TI em sua empresa, manter a produtividade e tornar as operações mais otimizadas. Confira!
Como começar a redução de custos em TI?
A redução de custos em TI não está relacionada apenas com cortes. Ela deve começar a partir de uma nova avaliação dos processos dentro da empresa.
Isso significa que essa diminuição pode ser pensada no médio e longo prazo, podendo começar por um aumento inicial no investimento em tecnologia para enxugar processos desnecessários, que possam ser removidos ou substituídos por automação.
Cortar gastos sem um planejamento inicial pode ser algo arriscado, afinal, o corte feito apenas por uma decisão unilateral pode resultar em ineficiência da infraestrutura e causar um efeito dominó em todos os setores. Isso porque a transformação digital deixou as empresas cada vez mais dependentes de seus ativos de TI. Nesse cenário, ficar com a infraestrutura parada pode resultar em perda de produtividade e receita.
Quais são as estratégias básicas para uma redução de custos sustentável?
Quando o assunto é redução de custos em TI, podemos destacar duas estratégias básicas. Veja, a seguir, quais são elas.
Corte de custos vertical
Aqui, o foco é a redução de custos com equipes, tecnologias e licenças de forma proporcional, ou seja, se for necessário uma redução de 10% dos custos, o setor é reduzido no mesmo percentual.
Apesar de ser uma estratégia de rápida implementação, não é a mais recomendada, pois pode impactar a competitividade de uma empresa. O corte de custos vertical só deve ser feito em casos extremos, em que haja uma redução temporária com previsão de reabertura, por exemplo.
Melhorias no processo
Nessa estratégia, o foco é o investimento em tecnologia para aumentar a produtividade. Em um primeiro momento, essa estratégia gera um aumento de custos, mas no médio e longo prazo, ela permite que a empresa consiga fazer mais com menos, reduzindo custos e mantendo a competitividade.
Como reduzir os custos com melhorias no processo?
Bem, já sabemos que a melhor maneira de reduzir os custos de TI é otimizando os processos, com foco na modernização da infraestrutura e no aumento da produtividade.
Conheça, a seguir, algumas alternativas que permitem essa otimização. Por meio delas, será possível obter um setor de TI mais moderno e pronto para responder às demandas do mercado. Acompanhe!
Implemente a automação de processos
Uma das medidas de redução de custos mais utilizadas pelas empresas é a automação. Por meio dessa iniciativa, as organizações podem reduzir custos como o de capital humano em tarefas burocráticas e repetitivas, que podem ser realizadas por scripts automatizados.
Dessa maneira, todos os funcionários da empresa podem focar nos processos críticos do negócio, que tem impacto direto no core business.
Nesse cenário, é importante que haja uma avaliação, tendo sempre em mente que, todos os processos de automação que não geram perda de valor por parte do cliente, podem e devem ser automatizados, sem preocupações.
No setor de TI, atividades como atualizações, backups de rotina, monitoramento e inventário, por exemplo, podem ser otimizadas por meio da automação. Além disso, também há a redução na margem de erros.
Invista em monitoramento
Outra maneira eficaz de reduzir os custos com TI é mudando o gerenciamento de serviços, saindo de uma modelo reativo para um modelo proativo. Isso só é possível quando o setor passa a trabalhar com o monitoramento da infraestrutura, atuando de maneira preventiva e evitando os problemas antes que eles se tornem algo maior.
Isso diminui as paradas produtivas e contribui para a disponibilidade da infraestrutura. Além disso, o monitoramento favorece a segurança da informação. Ao combinar automação com o monitoramento, com verificação do tráfego de dados, é possível identificar os desvios de padrão, que podem ajudar na identificação de prováveis invasões e ataques antes que eles se concretizem.
Trabalhe com dispositivos novos
Afinal, como cortar gastos investindo em renovação da infraestrutura? Se o objetivo for reduzir custos com a melhoria dos processos, temos que pensar no longo prazo. Trabalhar com equipamentos novos é contar com o que há de mais moderno em todos os quesitos.
Isso significa trabalhar com máquinas mais rápidas, com melhor desempenho e que gastam menos recursos e energia. Só o corte na conta de energia, além de contribuir para uma redução no gasto de dinheiro, cria um ambiente sustentável e inovador dentro da empresa. Além disso, há uma ganho substancial na produtividade.
Considere terceirizar alguns serviços
Boa parte das operações de TI podem ser terceirizadas visando a redução de custos, a busca por eficiência e o foco nos negócios. A redução de custo pode vir pela diminuição da equipe, por exemplo, pois você terá menos encargos trabalhistas e demais gastos que vêm com a contratação de uma equipe interna.
O ganho de eficiência vem pelo fato de a empresa terceirizada ter o gerenciamento de TI como core business e profissionais com experiência e especialização nas mais variadas áreas.
Além disso, ao contar com uma equipe terceirizada para cuidar do TI da sua empresa, você fica livre para focar no core business do negócio, eliminando uma preocupação gerencial. Todo os problemas relacionados ao TI serão de responsabilidade da empresa terceira, que deverá apresentar dados e relatórios do setor.
Como vimos, a redução de custos de TI pode ser alcançada por meio de uma série de ações estratégicas bem planejadas, como a busca por melhorias e excelência.
Isso pode ser alcançado com a ação de uma equipe interna ou com a contratação de um parceiro especializado, que se encarregará de analisar a sua infraestrutura e indicar os caminhos para essa redução.
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Você já ouviu falar sobre governança de TI? Estamos nos referindo a um desdobramento da governança corporativa, que funciona como uma espécie de mecanismo de controle, responsável pelo estabelecimento de políticas e regras que dão as diretrizes para os processos de TI.
O intuito é assegurar que as normas estão sendo seguidas e que o setor de TI esteja trabalhando com foco nos objetivos estratégicos da empresa, reduzindo os riscos para o negócio.
É importante não confundir a gestão de TI com a governança de TI, pois são atribuições diferentes. A governança verifica se as normas, diretrizes e políticas estão sendo seguidas. A gestão de TI é responsável por manter o desempenho do setor, promovendo a transformação digital e a inovação de acordo com as estratégias do negócio.
Neste post, vamos listar quais são os principais benefícios da governança de TI para as empresas. Confira!
Possibilita a otimização de recursos
Um dos fatores que contribuem para uma gestão efetiva é a boa alocação de recursos, pois eles são finitos. Quando uma empresa tem uma governança de TI correta, a avaliação e o uso de recursos torna-se mais eficiente e consciente. Além disso, contribui para uma melhor aplicação dos investimentos de acordo com as demandas da organização.
Facilita o gerenciamento de riscos
A governança de TI deve adotar o gerenciamento de riscos como parte de seus processos. Isso resulta em mais controle das vulnerabilidades do sistema, além de facilitar a prevenção de prováveis entraves e gargalos que podem atrasar o alcance dos objetivos do negócio.
O foco da gestão de riscos é avaliar constantemente a segurança de dados e estabelecer diretrizes sobre o que deve ser feito em caso de problemas. Dessa maneira, é possível lidar com situações mais críticas e tornar os processos de recuperação de desastres mais ágeis.
Facilita a avaliação dos resultados
O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado. Em outras palavras, os dados estruturados em forma de métricas e indicadores são indispensáveis para uma gestão eficiente.
Com uma boa governança de TI, a empresa passa a estruturar melhor esses indicadores e as métricas de produtividade, que podem ajudar na identificação de falhas e no atendimento às demandas da empresa. Assim, os gestores terão os caminhos para implementar os processos de melhoria contínua e otimizar o desempenho da equipe.
Amplia o potencial competitivo da empresa
Quando há mais alinhamento das estratégias corporativas com a governança de TI, a empresa ganha um grande potencial competitivo. Dessa forma, o setor de TI fica pronto para ajudar a empresa a atingir uma série de objetivos, como:
Redução de custos;
Otimização de processos;
Aumento de segurança;
Identificação de oportunidades de mercado;
Melhoria no atendimento, entre outros.
Como você sabe, essa é uma série de benefícios que poderão impulsionar a empresa em seu segmento frente a concorrência.
A adaptação a uma governança de TI exige tempo e esforço, além de um processo de lapidação da equipe para manter a curva de desempenho ascendente.
Isso é necessários pois sempre que há a implementação de um novo modelo de trabalho, baseado em diretrizes sólidas, há também a necessidade de treinamentos, com capacitação em cursos de formação, congressos e workshops. Somente assim os benefícios citados neste post, serão atingidos.
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Proteger dados sensíveis já era uma preocupação de toda empresa bem antes da era da internet. Com a sua chegada e a consequente popularização, esse trabalho se tornou um pouco mais complexo, uma vez que as informações podem ser expostas por cibercriminosos.
Por isso, definir uma política de segurança da informação se tornou essencial para as empresas. Isso porque a utilização da tecnologia se tornou cada vez mais comum e todo gestor que se preze deve proteger as informações do negócio.
Afinal de contas, vazamentos de dados sensíveis podem comprometer a reputação da empresa de forma irreversível. Pensando nisso, preparamos um post para que você entenda melhor o que é a política de segurança da informação, sua importância e as ameaças que devem ser combatidas. Boa leitura!
O que é uma política de segurança da informação?
Uma política de segurança da informação, também conhecida como PSI, consiste em um documento elaborado para estabelecer os princípios e as diretrizes de segurança da companhia. Ela é aplicada em toda a infraestrutura de TI da companhia, o que inclui a rede corporativa e os equipamentos.
O objetivo final de uma política de segurança da informação é determinar padrões desejáveis de comportamento de utilização das ferramentas, como uma forma de garantir a integridade dos dados corporativos.
Alguns princípios básicos devem ser levados em consideração. O primeiro deles é a integridade, que se relaciona à preservação das informações digitais da empresa. O segundo é confidencialidade, que garante que os dados sejam acessados apenas por pessoas autorizadas.
O terceiro é a disponibilidade, que diz respeito à capacidade dos sistemas se manterem funcionando, sem muitas interrupções. O quarto é a confiabilidade, que garante que os dados armazenados sejam de qualidade — isto é, que possam gerar conhecimento relevante para a empresa. Por fim, a autenticidade é o controle de quem modifica os registros e atualiza as informações.
Qual é a importância de instituir uma política de segurança da informação?
Alguns estudos comprovam a importância de uma política de segurança: apenas 39% dos funcionários de uma empresa afirmam realizar todas as medidas necessárias para proteger informações críticas para o negócio, de acordo com uma pesquisa do Instituto Ponemon. Além disso, só o Brasil acumulou 80 bilhões de reais em prejuízos por conta de ataques cibernéticos.
As informações, principalmente quando falamos dos dados retidos nos sistemas tecnológicos de uma empresa, são um dos ativos mais importantes de uma organização. Do mesmo modo que a tecnologia facilitou a retenção de arquivos valiosos pela empresa — além de outros benefícios, como a automação de processos —essa evolução também possibilitou a existência de hackers cada vez mais sofisticados.
Assim, caso não exista uma política de segurança da informação bem definida, fica mais fácil para os criminosos explorarem brechas digitais e roubar dados das empresas. Desse modo, temos uma espécie de paradoxo: reter informações é essencial para que as empresas consigam elaborar produtos cada vez mais personalizados.
Por outro lado, a retenção de informações nos sistemas digitais também atrai os cibercriminosos. Por isso, é fundamental que toda empresa proteja essa informação. Esse serviço é feito por meio de medidas básicas de segurança, como a capacitação dos trabalhadores em relação à tecnologia, além de melhorias na infraestrutura de TI da organização.
Como se não bastasse, a tão comentada Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) finalmente foi implementada em nosso país. Por conta disso, as empresas devem reforçar o cuidado com as informações dos seus clientes. Isso porque a nova legislação obriga as empresas a zelar por esses dados, como forma de sofrer sanções.
Algumas dessas sanções são advertências, multas que podem chegar até a 2% do faturamento, publicização da infração (que pode acarretar um prejuízo permanente à reputação da companhia), assim como o bloqueio de dados pessoais do negócio.
Assim, uma política de segurança da informação não só protege a empresa de ciberataques, como também garante que ela esteja resguardada em relação às novas determinações impostas pela LGPD.
Quais são as principais ameaças à segurança da informação nas empresas?
Antes de definir a política, é essencial conhecer as principais ameaças que podem deixar um sistema vulnerável. Desse modo, será mais fácil minimizar os riscos de invasão da rede corporativa e do acesso de pessoas não autorizadas às informações sensíveis da empresa, por exemplo.
Uma das principais ameaças à segurança da informação é ransomware — e também uma das mais famosas. Trata-se de um malware (um programa malicioso dedicado a sequestrar dados empresariais). É importante notar que a companhia deve contar com defesas sólidas contra ameaças semelhantes, uma vez que existem outros malwares.
Os cibercriminosos também podem explorar vulnerabilidades geradas por falhas na segurança ou até mesmo pela falta de atualização de sistemas e programas. Os hackers também costumam utilizar o phishing, uma espécie de fraude eletrônica dedicada a roubar dados pessoais.
Essa tática é bastante perigosa, uma vez que o phishing costuma ser camuflado como uma comunicação eletrônica oficial. Contudo, apesar dessas ameaças serem numerosas, os gestores de TI também devem adotar políticas relacionadas às ações indevidas dos próprios funcionários.
Isso inclui o acesso a sites que podem tornar a rede vulnerável a ataques DDoS, por exemplo, que têm o objetivo de provocar instabilidade ou queda total dos sistemas. Portanto, uma política oficial de segurança deve conscientizar os colaboradores sobre as páginas que devem ser evitadas.
Essas ameaças não são mero achismo: cerca de 40% das empresas brasileiras não adotam políticas bem definidas de segurança, o que causa prejuízos significativos ao negócio. Assim, mesmo com o mapeamento das variadas formas de ciberataque, nossas organizações continuam perdendo dinheiro com esse descuido.
Quais são as ações de uma política de segurança da informação?
Para evitar os prejuízos causados pela falta de segurança da informação, algumas medidas são importantes. A primeira delas envolve a implementação de um cronograma de backup de dados. Com a computação em nuvem, essa rotina é automatizada, garantindo que essa atividade seja cumprida.
Depois, é importante contar com um antivírus de segurança, além de cumprir uma rotina de atualização de sistemas operacionais e softwares. Uma boa ideia para garantir isso é contar com uma consultoria formada por profissionais experientes no ramo, que ajudarão a sua empresa a implementar as melhores soluções.
Além disso, outros cuidados básicos podem ser tomados, como a adoção de senhas de acesso mais fortes e a implementação de análises de tráfego. Entretanto, tudo isso deve ser acompanhado da devida capacitação dos colaboradores.
Assim, será mais fácil evitar que ações inadequadas possam gerar falhas gerais em relação à proteção de informação. Com profissionais que entendem da segurança, será mais difícil expor a rede corporativa e a infraestrutura de TI a vulnerabilidades externas.
Agora que você entendeu o que é uma política de segurança da informação, sua importância e conheceu as principais ameaças, é hora de se defender de forma apropriada. Uma boa medida é contar com profissionais do ramo para reforçar a proteção dos seus sistemas.
A transformação digital pode estimular o crescimento de sua empresa, aumentando a produtividade e, por consequência, a sua receita. Mas, ao contrário do que muita gente possa imaginar, transformação digital não se trata apenas de adquirir novos dispositivos tecnológicos para os colaboradores.
Estamos falando de uma mudança cultural dentro da empresa, com as decisões passando a serem tomadas com base em dados, mentalidade inovadora e tendo a tecnologia como base para o sucesso dos negócios.
Aderir a transformação digital não é mais um diferencial para uma empresa, é uma tendência proeminente para as corporações que querem sobreviver em uma sociedade na qual as pessoas exigem agilidade, inovação e personalização. Para atingir esses objetivos, é preciso estar pronto para responder com agilidade as demandas de mercado.
Para ajudar a sua empresa nessa missão, neste post trazemos 5 passos necessários que você deve dar para implementar a transformação digital nas empresas. Confira!
1. Foque no planejamento estratégico
A transformação digital não vive apenas de softwares, hardwares ou digitalização de processos, é necessário um bom planejamento, que coloque o processo no mesmo rumo dos objetivos do negócio. Isso requer investimentos em treinamentos e programas, que devem ser feitos de maneira objetiva.
É importante que essa transformação digital vá além do simples ato de atualizar a infraestrutura. Ela deverá ser um caminho para que a empresa otimize a sua produtividade, aumente a integração entre setores, aprimore a relação com clientes e fornecedores entre outros objetivos práticos.
2. Assuma um novo mindset na gestão
Para que a empresa se insira de vez na transformação digital, deverá encarar uma mudança de dentro para fora. Isso requer um trabalho muito mais elaborado do que os conceitos simplistas que são muita das vezes espalhados erroneamente por aí — de que basta estar nas redes sociais, ter um site ou blog, investir em automação de marketing etc.
É necessário que seja feita uma mudança na maneira como o gestor encara os processos tecnológicos, que são a locomotiva da empresa e na maneira de otimizá-los para torná-los mais eficientes, tanto para atender requisitos internos, quanto para lidar com os clientes.
3. Foque em gestão orientada a dados
Um dos principais pilares da transformação digital são os dados, ou melhor, a maneira como as empresas captam, produzem e processam as informações. Há algumas décadas, os dados estratégicos eram obtidos por meio de pesquisas externas e ficavam armazenados de forma fragmentada, seja em estantes físicas ou em computadores independentes, sem integração.
Atualmente, as empresas produzem e recebem uma enorme quantidade de dados, de inúmeras fontes e de maneira desestruturada — se antes os dados eram captados de forma ordenada, por meio de pesquisas, hoje eles chegam desordenados, em uma quantidade muito maior.
O desafio dos gestores é retirar o máximo de informações desse volume enorme de dados e isso só é possível com a integração de banco de dados e com a utilização de ferramentas de mineração — ferramentas analíticas.
Com o auxílio dessas ferramentas, é possível tomar decisões mais acertadas, baseadas em insights precisos e de acordo com os padrões das atividades de negócios, sejam positivos ou negativos, que permitirão o aumento no investimento em determinado setor ou a redução de riscos, por exemplo.
Com o auxílio dos dados a empresa pode:
Identificar desvios de padrão, que protegem seus clientes de fraudes;
Identificar quais produtos são mais promissores e quais devem ter sua produção reduzida;
Mapear o perfil de seus clientes, criando estratégias mais certeiras e personalizadas;
Avaliar as movimentações de mercado para antecipar tendências;
Prevenir invasões em sistemas;
Avaliar a concorrência;
Entre outros.
Em suma, podemos dizer que os dados são como uma bússola para o bom gestor.
4. Busque processos inovadores
A partir do momento em que mais e mais empresas aderem à transformação digital, cabe a você e sua equipe buscar maneiras de se diferenciar desses concorrentes. A melhor saída é aproveitar todo o potencial das ferramentas tecnológicas para buscar a inovação — processo de criação de novas ideias, que deverão ser experimentadas e lançadas.
No modelo de gestão tradicional, a busca pela inovação era regida com foco no produto acabado. Isso acontecia, porque fazer testes de mercado era caro e inacessível para muitas empresas, o que fazia com que as decisões fossem tomadas com base no feeling do gestor.
Com a evolução das ferramentas digitais e barateamento das tecnologias, a inovação passou a ser encarada de uma maneira bastante diferente — tendo como base o aprendizado contínuo e a experimentação rápida.
À medida em que há uma facilitação e aceleração de testes de ideias, fica mais fácil receber os feedbacks de mercado desde o início do processo de inovação, em um processo constante que se estende até o lançamento. É uma das principais características das metodologias ágeis: fazer entregas recorrentes e melhorar o produto no processo.
Nesse novo tipo de abordagem, a inovação é implementada por meio de experimentos cuidadosos, com a utilização de protótipos de viabilidade mínima, que permitem a maximização do aprendizado, sem aumentar os custos.
Nesse cenário, as premissas devem ser testadas de forma sucessiva, com as decisões sempre baseadas no feedback de clientes reais. Além de economizar tempo, reduzindo os custos, esse processo de inovação por meio de repetições sucessíveis melhora o aprendizado organizacional.
5. Invista em infraestrutura
Desde de o começo do texto, estamos frisando o fato da transformação digital não se basear apenas no investimento em infraestrutura de TI. Primeiro, é necessário entender os motivos da adoção da transformação digital, alinhando aos objetivos do negócio e implementando uma mudança cultural dentro da empresa. Tudo isso demanda um planejamento inicial, que definirá o que deverá ser adotado para que essa transformação seja aplicada com êxito.
Após esse planejamento inicial, é necessário investir nas ferramentas que darão base para a implementação da transformação digital. Vocês terão que investir em softwares, ambientes — como a computação em nuvem — tecnologias disruptivas, negociar com desenvolvedores, fornecedores parceiros ou contratar com uma consultoria especializada.
Aqui, não está em jogo a quantidade de tecnologias que serão adotadas e nem o orçamento. O foco deve ser a análise refinada para identificar como é possível melhorar o desempenho da empresa, com o auxílio das ferramentas certas, para depois utilizar os meios possível para adquiri-las. Somente assim será possível elevar a produtividade e melhorar a integração entre setores.
Como vimos, a implementação da transformação digital nas empresas não é um processo simplificado, baseada apenas na adoção de meia dúzia de tecnologias ou com a criação de perfis em redes sociais. São necessários uma série de mudanças, que vão desde a cultura de gestão, passando pela adoção das ferramentas certas e do bom aproveitamento dos dados.
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